sexta-feira, 6 de março de 2009

Querem factos?! Aqui os têm!...

A tradição judaica defende que a Terra de Israel tem sido uma Terra Santa judaica e uma Terra prometida por quatro mil anos, desde o tempo dos patriarcas. A terra de Israel guarda um lugar especial nas obrigações religiosas judaicas, englobando os mais importantes locais do judaísmo (como os restos do Primeiro e Segundo Templos do povo judeu). Conectado com estas duas versões do templo estão ritos religiosos significativos que simbolizam a origem de muitos aspectos do judaísmo moderno[24]. Começando por volta do século XI a.C., o primeiro de uma série de reinos e estados judaicos estabeleceram um controle intermitente sobre a região que durou mais que um milénio[25]. Sob o domínio assírio, babilónico, persa, grego, romano, bizantino e (brevemente) sassánido, a presença judaica na região diminuiu por causa de expulsões em massa. Em particular, o fracasso na revolta de Bar Kokhba contra o Império Romano em 132 a.C. resultou em uma expulsão dos judeus em larga escala. Foi durante este tempo que os romanos deram o nome de Syria Palæstina à região geográfica, em uma tentativa de apagar laços judaicos com a terra[26]. No entanto, a presença judaica na Palestina permaneceu constante. A principal concentração de população judaica transferiu-se da Judeia para Galileia. A Mishna e o Talmud de Jerusalém, dois dos textos judaicos mais importantes, foram compostos na região durante esse período. A terra foi conquistada do Império Bizantino em 638 d.C. durante o período inicial das conquistas muçulmanas. O niqqud hebraico foi inventado em Tiberíades nessa época. A área foi dominada pelos omíadas, então pelos abássidas, cruzados, os corésmios e mongóis, antes de se tornar parte do império dos mamelucos (1260-1516) e o Império Otomano em 1517. Os judeus que viviam a Diáspora aspiravam há muito tempo em retornar à Zion e a Terra de Israel.[27] Essa esperança e anseio foi articulada na Bíblia[28] e é um tema central no Sidur. Começando no século XII, a perseguição católica aos judeus levou a um fluxo constante deixar a Europa rumo a Terra Santa, aumentando ainda após os judeus serem expulsos da Espanha em 1492.[29] Durante o século XVI grandes comunidades judaicas foram formadas nas Quatro Cidades Santas (Jerusalém, Hebron, Tiberias e Safed), e na segunda metade do século XVIII, várias comunidades Hasidic vieram da Europa Oriental rumo a Terra Santa.[30] A primeira grande onda de imigração moderna, conhecida como a Primeira Aliyah (hebraico: עלייה), começou em 1881, quando os judeus fugiram dos pogroms na Europa Oriental.[31] Enquanto o movimento sionista já existia, em teoria, Theodor Herzl foi creditado como o fundador do sionismo político,[32] um movimento que pretendia estabelecer um Estado judaico na terra de Israel, levando a Questão Judaica para o plano internacional.[33] Em 1896, Herzl publicou Der Judenstaat (O Estado Judeu "), que oferece a sua visão de um futuro Estado judeu, no ano seguinte ele presidiu o primeiro Congresso Mundial Sionista.[34] A Segunda Aliyah (1904-1914), começou após o pogrom de Kishinev. Cerca de 40.000 judeus estabeleceram-se na Palestina.[31] Tanto a primeira quanto a segunda onda de imigrantes foi principalmente de judeus ortodoxos,[35] porém na Segunda Aliyah também vieram alguns socialistas pioneiros que criaram o movimento kibbutz.[36] Durante a Primeira Guerra Mundial, o Ministro Britânico de Relações Exteriores, Arthur Balfour emitiu o que ficou conhecido como a Declaração de Balfour, que diz "O governo de Sua Majestade encara favoravelmente o estabelecimento, na Palestina, de um Lar Nacional para o Povo Judeu...". A pedido de Edwin Samuel Montagu e de Lord Curzon, uma linha foi inserida na declaração afirmando "que seja claramente entendido que nada será feito que possa prejudicar os direitos civis e religiosos das comunidades não-judaicas na Palestina, ou os direitos e estatuto político usufruídos pelos judeus em qualquer outro país."[37] A Legião Judaica, um grupo composto principalmente por batalhões de voluntários sionistas, assistiu a conquista Britânica da Palestina. Grupos árabes de oposição ao plano de 1920 estimularam motins na Palestina e como resposta dos judeus a formação da organização judaica conhecida como a Haganah (que significa "A Defesa", em hebraico), originária dos grupos Irgun e Lehi.[38] Em 1922, a Liga das Nações concedeu ao Reino Unido um mandato na Palestina em condições semelhantes à Declaração Balfour.[39] A população da área neste momento era predominantemente muçulmana, enquanto a maior área urbana da região, Jerusalém, era predominantemente judaica.[40] A imigração judaica continuou com a Terceira Aliyah (1919-1923) e a Quarta Aliyah (1924-1929), que juntas trouxeram 100.000 judeus para a Palestina.[31] Na sequência dos tumultos em Jaffa, nos primeiros dias do mandato, os britânicos restringiram a imigração judaica ao território marcado para o Estado judaico e criaram a Transjordânia.[41] A ascensão do nazismo na década de 1930 levou a Quinta Aliyah, com um fluxo de um quarto de milhão de judeus. Este fluxo resultou na revolta árabe de 1936-1939. Com os países ao redor do mundo recebendo refugiados judeus que fogiam do Holocausto, um movimento clandestino conhecido como Aposta Aliyah foi organizado para levar os judeus para a Palestina.[31] Até o final da Segunda Guerra Mundial, os judeus representavam 33% da população da Palestina, quando eram 11% em 1922.[42][43] Após 1945, o Reino Unido se tornou cada vez mais envolvido em um conflito violento com os judeus.[44] Em 1947, o governo britânico acabou com o Mandato da Palestina, declarando que era incapaz de chegar a uma solução aceitável para ambos os lados, árabes e judeus.[45] A recém-criada Organização das Nações Unidas aprovou o Plano de partição da Palestina (Assembleia Geral das Nações Unidas através da Resolução 181) em 29 de Novembro de 1947, dividindo o país em dois Estados, um árabe e um judeu. Jerusalém foi designada para ser uma cidade internacional - um corpus separatum - administrada pela ONU para evitar um possível conflito sobre o seu estatuto.[46] A comunidade judaica aceitou o plano,[47] mas a Liga Árabe e a Comissão Superior Árabe o rejeitaram.[48] Em 1 de Dezembro de 1947 o Comissão Superior Árabe proclamou uma greve de 3 dias e os grupos árabes começaram a atacar alvos judeus. Uma guerra civil começou com os judeus inicialmente na defensiva, mas gradualmente partindo para o ataque. A economia árabe-palestina desmoronou e 250.000 árabes-palestinos fugiram ou foram expulsos.[49] Em 14 de maio de 1948, um dia antes do fim do Mandato Britânico, a Agência Judaica proclamou a independência, nomeando o país de Israel. No dia seguinte, cinco países árabes - Egipto, Síria, Jordânia, Líbano e Iraque, invadiram Israel, iniciando a Guerra árabe-israelense de 1948.[50] Marrocos, Sudão, Iémene e Arábia Saudita também enviaram tropas para ajudar os invasores. Após um ano de combates, um cessar-fogo foi declarado e uma fronteira temporária, conhecida como Linha Verde, foi estabelecida. Os territórios anexados da Jordânia tornaram-se conhecidos como Cisjordânia e Jerusalém Oriental, o Egipto e assumiu o controle da Faixa de Gaza. Israel foi admitido como membro das Nações Unidas em 11 de maio de 1949.[51] Durante o conflito 711.000 árabes, de acordo com estimativas das Nações Unidas, ou cerca de 80% da população árabe anterior, fugiram do país. [52] O destino dos refugiados palestinos de hoje é um grande ponto de discórdia no conflito israelo-palestino.[53][54] Nos primeiros anos do Estado, o Sionismo trabalhista, movimento sionista liderado pelo então Primeiro-ministro David Ben-Gurion dominava a política israelita.[55][56] Esses anos foram marcados pela imigração maciça dos sobreviventes do Holocausto e um influxo de judeus perseguidos em terras árabes. A população de Israel aumentou de 800.000 para dois milhões entre 1948 e 1958.[57] A maioria dos refugiados que chegaram sem posses e foram alojados em campos temporários conhecidos como ma'abarot.

Não sei se ficaram esclarecidos, mas quanto a mim acho que é claro e límpido como a H2O engarrafada!!!!

É certo que os judeus vão eternamente afirmar que toda a Judeia lhes pertence por direito, no entanto a história conta uma versão um pouco diferente… Que me desculpem todos os judeus e aficionados do judaísmo que acham que a terra prometida lhes pertence. A época de apresar a pátria dos outros (sim dos outros!! Como já devem ter reparado há milénios que os judeus foram escorraçados da Judeia, logo por direitos adquiridos o território pertence aos muçulmanos…) pela força indiscriminada e sem que alguém faça algo para o impedir acabou (ou deveria ter acabado) à largas décadas.

É óbvio que não sou a favor dos árabes, que na sua larga maioria são fanáticos extremistas que acreditam que se explodirem no meio dos infiéis têm à sua espera no descanso eterno 60 ou 70 virgens. Será que existe um fornecimento inesgotável de virgens para aqueles lados?? E às mulheres? Prometem-lhes também 60 ou 70 muçulmanos ou uma cozinha totalmente equipada?? Isto para não falar das crianças… PSP, Xbox ou Nintendo?? Ah, é verdade eles não sabem o que isso é!!! Não se pode esperar muito mais de povos que sempre viveram na miséria, sem acesso a culturas diferenciadas onde a lei é ditada por interpretações deturpadas e inflamadas do Corão produzidas por meia dúzia de iluminados que pensam que ainda vivem na Idade Média. Já repararam que nos países árabes onde a riqueza se encontra distribuída pela população em geral (como por exemplo o Dubai ou o Brunei ) não há terroristas? Pois é!

Por outro lado também não sou a favor dos judeus, que com o seu discurso de constante vitimização aproveitam as palmadinhas dos States (que toda a gente sabe que são governados pelos judeus… Ai vocês não sabiam!? Normalmente quem tem $ é que manda!!) para ocuparem cada vez mais território. Não sei se alguém reparou onde geograficamente está localizada a Faixa de Gaza? Junto ao mar, não é!? Será que a água, mesmo salgada, é importante?

Bom, voltando à questão inicial com que direito é que as “Nações Unidas” e o Reino Unido juntam pessoas de nacionalidade espanhola, austríaca, polaca. portuguesa, alemã, etc, etc, na Palestina? Já sei, eram todos judeus e como a pátria deles não é o local onde nasceram mas sim o judaísmo enfiam-se na Palestina. Está escrito na Bíblia (documento pelo qual se regem todas as democracias e ditaduras do Planeta Terra… ou não!) que Jerusalém é a terra prometida, não tem nada que enganar (épa acho é que o Corão diz qualquer coisa parecida. Granda bronca!!!). Por esta lógica de ideias qualquer dia os Cristãos resolvem juntar-se todos e invadir a Terra Santa… olhem que são muitos e nada meiguinhos. Ou então juntamo-nos todos e vamos para África. Não foi lá que tivemos a nossa origem? “África é nossa e os africanos que se lixem!” era um bom mote, não era?


Marcx

FUPAMP - O apanágio de ser um anexo de Portugal!

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